Esmerald Forest Dr

Andres que até então portava-se com apreensão e até ansiedade, dirigindo olhares fulminantes para Roney, que por sua vez permanecia totalmente alheio e compenetrado no que via pela tela do notebook, passou a achar graça da observação de Darkness: - Ainda com a cabeça nisso? Perguntou, sorridente: - Angus quis dizer a respeito de interações. Tudo bem, ela meio que interagiu com você... Mas... Só por olhares, né mesmo? E mesmo assim quem poderia afirmar que a velhota não ficou irritada ao passar por nós e descontou no nosso amigo misterioso? Alguns humanos podem... Ia continuando o raciocínio quando algo o fez reagir com espanto, virando-se para um dos lados da via, donde se aproximava um veículo em alta velocidade.

Enquanto tudo isso ocorria, o celular de Uivo acusa novamente o recebimento de uma mensagem. Dessa vez, era de voz.

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OFF:
- Testem Rac + Prontidão, dif 6.

Aqueles que obtiverem mais de 1 sucesso no teste, perceberão que o veículo se direciona especificamente para o ponto onde estão e poderão então fazer um teste de esquiva.

Quem não passar, interprete que viu o veículo, mas ficou sem reação.

UIVO-GERAL -***

*uivo ouve uma mensagem chegar, e dessa vez de voz, no momentos ele precisava de paz, e segurança, Uivo desliga o celular sem nem ver quem mandava ela*

* ao fazer isso uivo ve rapidamente um carro indo na sua direção, Primeira coisa que el faz e dizer*

-CUIDADDOOOOO


Uivo solitario rolls 7 dice to TESTE,7,7,4,4,10, 9,4 [4 successes]

Depois do grito de alerta do Filho de Gaia, Darkness nota que Roney, completamente alheio ao que se passava, ergue a cabeça fitando o dono do berro. Estava óbvio que não conseguiria escapar, pois perceberia muito tardiamente a chegada do carro.
Uivo, por sua vez, estava prestes a realizar um salto lateral, mas, não parecia haver reunido a força necessária nos membros inferiores. O Ragabash, fitava Roney, parecendo querer salvá-lo. O salto de Andres dava pinta de ser bem sucedido, mas, Darkness não podia prever se a ação de agarrar Roney no percurso também o seria.

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OFF:
2017-03-01 11:17:17 Sangue-que-Jorra rolls 1 die for Initiative 1 [initiative roll]
2017-03-01 11:14:05 carro rolls 5 dice to Atropelar 3,5,5,10,8 [2 successes]

* Empurrar alguém requer um teste de força.
* Saltar para sair da rota do carro e ainda segurar alguém requer dois testes, dividindo assim a parada de dados caso não se vá usar fúria. 1 teste de esquiva e outro de engalfinhar.

Darkness (Hominídeo) - Matilha Reforço

O Ahroun mal formulava em sua mente o comentário de Andres, chegando apenas a pensar que a loira talvez lhe tivesse sorrido, pois o sentimento de atração fora mais forte que a repulsa pela Fúria. Mas tão rápido quanto fora seus devaneios, fora a viagem de volta a realidade devido ao movimento brusco do irmão de Tribo.

O que parece algo demasiadamente rápido para os demais, passa em câmera lenta para o lobo. Seu corpo responde como de imediato: descarga de adrenalina, pupilas dilatadas, olhar centrado e feição irritadiça. Percebia que Andres saltaria para salvar Roney, fazer o mesmo poderia gerar um encontro nada funcional entre os três, enquanto a imagem de Uivo passa desapercebida.

Com uma leveza absurda, Darkness apenas desloca um passo atrás enquanto rosna alto, algo que daria para o carro passar ao seu lado com uma diferença de um palmo ou dois. Sua posição agora era de combate, enquanto sua mão direita já alcançava a empunhadura de sua espada. Explodia sua musculatura para agir logo em seguida...

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OFF

-Esquiva (7 Sucessos)

As ações de Darkness e Sangue-que-Jorra fariam tudo parecer uma cena hollywoodiana, não fossem Roney e Uivo. Depois de haver saltado, o Ragabash agarrou seu companheiro de matilha, tentando arrasta-lo em pleno salto. O tranco, fez com que Roney soltasse o notebook e, num ato instintivo, tentasse recuperá-lo. Aquilo deixaria sua mão na rota do impacto.

Do lado oposto, Darkness havia se movido lateralmente para o mesmo sentido que Uivo, podendo assim vislumbrar melhor quando o Filho de Gaia fora incapaz de locomover-se tão rápido quando o carro, aparentemente desgovernado. Depois de chocar as rodas violentamente contra a pequena elevação da calçada, o automóvel sofreu uma pequena inclinação angular na rota, atingindo a altura da cintura de Uivo, quando arrastou-o para dentro de uma construção imediatamente atrás, parando só quando o veículo encontrava-se em média 2/3 para dentro do lugar.

Tijolos e outros materiais, como vidro ainda caiam por cima do carro de cor azul, enquanto uma poça de sangue começava a se misturar com óleo, em alguns pontos do lugar. Gemidos altos de dor vinham do outro lado, onde estavam Andres e Roney: - DARKNESS... VENHA CÁ! Gritou o Ragabash enquanto das ruas começavam a brotar olhares curiosos. Quem passava ao longe, vinha em sentido de aproximar-se do acidente com semblantes apavorados, enquanto que os residentes da rua, saíam em movimentação frenética e desesperada. De dentro do lugar atingido, berros apavorados começaram a ecoar pelas ruas.

Darkness (Hominídeo) - Andres - Roney

A medida que as frações de um segundo se desenrolavam a completar a únidade temporária, a espada começava a ser sacada da bainha, a medida que os olhos incrédulos do Fenris acompanham Uivo ser erguido e carregado como um saco de carne ao encontro da construção. A adrenalina em excesso faziam o Fenris entrar em "visão de túnel", deixando qualquer som ou imagem externa desapercebidas.

Assim que o estrondo ocorre e a cena bizarra estava consumada, as mãos do lobo travam. Ouvia o grito de Andres e atravessava para seu lado em seguida, enquanto seus olhos tentavam percorrer a multidão que se formava, preocupado com algum inimigo ao meio. Centrava-se agora nos dois membros da Matilha externa, e se estes tivessem caídos, os agarraria cada um pelo braço, erguendo-os com força excepcional...

"-Em pé, RÁPIDO!"

Falava enquanto deixava qualquer ferimento de ambos de lado, tentando reestruturá-los para repelir qualquer ameaça imediata, como também verificar a situação de Uivo e dar cabo do indivíduo que havia lhes atacado.

Do outro lado do veículo, a cena era igualmente caótica. Roney, ainda parecia tentar absorver o impacto emocional de ver seu próprio braço praticamente perdido. O membro parecia antes um galho retorcido de uma árvore quebradiça, inteiramente desalinhado por fraturas sanguinolentas: - E o Theurge? Perguntou Andres, como quem deseja se inteirar. Segurava o companheiro Andarilho com firmeza e um semblante de urgência. Depois da resposta de Darkness, relatando a possível morte, ele meneia a cabeça sem esboçar surpresa: - Preciso que me ajude. Precisamos esperar as autoridades para não despertar suspeitas, mas, o celular do Theurge... Disse, dessa vez em baixo tom, enquanto distribuía olhares desconfiados a granel pelo aglomerado que se formava muito rapidamente: - A polícia não pode encontrar o celular. Não sabemos o que tem lá, mas... Me pareceu muito suspeito.

sons de sirenes passaram a ecoar de diferentes direções, aumentando de volume a cada segundo: - Preciso que proteja Roney enquanto tento encontrar essa porra...

Na sequência, a aglomeração passou a reagir, olhando para a esquina mais próxima como numa coreografia ensaiada. A visão de Roney e Andres estava coberta pelo carro, pois encontravam-se no chão. Mas Darkness podia ver perfeitamente, quando cerca de 3 indivíduos trajando os mesmos uniformes que havia visto antes, dentro do terreno, acessaram aquela rua. Tinham armamento pesado e um deles comunicava-se em baixo tom, levando uma das mãos onde ficaria a orelha. O outro apontava para lugares específicos da rua, aparentemente sem nexo. Enquanto o terceiro começava a se direcionar para um desses locais, o mais próximo.

Darkness (Hominídeo) - Andres - Roney

Darkness faz um movimento afirmativo com a cabeça, erguendo Andres com o braço direito como colocando-o de pé a força. A medida que seu braço esquerdo segurava Roney, e percebendo-o ainda perdido, encaixa-lhe um estalado tapa na cara, firmando em seguida seu maxilar, prendendo sua cabeça de modo que ficasse olho no olho com o Andarilho.

"-Olhar pra Darkness! Acorda! Não ser hora de ligar para bobagem!"

Nesse momento, a preocupação faz com que o Fenris olhe novamente a sua volta, é quando seus olhos embebidos em Fúria, se arregalam ao notar as três entidade.

"-Porra!"

Segurando o braço ileso do companheiro com um dos braços, abraça sua cintura com o outro, e o arrasta até perceber que o faria sem ajuda, indo em direção a Andres. Perto o suficiente, apesar do costume, lembra de chamá-lo pelo nome humano para não levantar mais suspeitas, enquanto metodicamente observa as feições do público presente.

"-Andres... Eles chegar!"

Aponta com o dedo a direção dos soldados de elite.

Andres, logo que possível se desvencilha de Darkness, espalhando a poeira da calça com tapas rápidos. Roney, por sua vez, que não parecia sentir nada além de preocupação, talvez entorpecido pelo Dom ou mesmo adrenalina que poderia estar-lhe aliviando de dores excruciantes, reage fixando um olhar furioso para Darkness. Parecia pronto para esbravejar, até que deu-se conta do intuito daquele tapa: - Ehhhrrr.... Iniciou uma fala, ainda reticente: - Valeu. Acho que precisava disso... Disse com um semblante ainda abatido, acariciando a própria face. Havia ao menos ganhado certo ânimo e seu olhar, o brilho da racionalidade. Roney fitou o ambiente, dando-se conta do que acontecia: - Acho que a coisa vai ficar feia... Pausou a própria fala, ainda analisando o que acontecia enquanto um dos "Soldados" que havia se direcionado para onde o outro apontava, detinha-se debaixo de um poste e passava a dedilhar comandos num aparelho de pulso: - Acho que estão desligando as câmeras da rua. Finalizou, Roney.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.... MEU DEUUUUUUUUUUUUUUSSSSSSSSSS... Ainda berrava, de dentro da residência invadida pelo carro, alguém desconhecido. Darkness notava que o semblante da maioria das pessoas era de incredulidade ou curiosidade, enquanto pelo menos uma das pessoas simplesmente correu para longe.

O soldado que falava, passou a empunhar o rifle em direção aos Garou, caminhando vagarosa e cautelosamente: - Afastem-se do veículo. Disse, com uma voz rouca, mas plenamente audível.

- Eles são as vítimas!! Gritou uma mulher, na multidão, fazendo o último Soldado, que havia apontado para o primeiro, reagir sacando uma pistola da cintura enquanto largava seu rifle pendurado em si, erguendo-a para o céu, numa clara menção de quem atiraria para intimidar.

- Merda, preciso ganhar tempo pra encontrar essa porra! Disse Andres enquanto se enfiava pelos entulhos da construção: - Tá bom! Respondeu Roney, voltando-se para Darkness como quem tenta sussurrar discretamente: - Escuta! Vou cuidar do que tá vindo. Você vai pra baixo daquele poste ali onde tem outra câmera, e não deixa o outro desliga-la como tá fazendo lá. Roney começou a desvencilhar-se de Darkness cuidadosamente.

Darkness (Hominídeo) - Andres - Roney

*Droga... Droga... Droga...*

A euforia do Ahroun tendia ao ápice. Com Roney e Andres dentro do combate novamente a coisa ficava menos preocupante, porém como agir naquela situação, sem levantar suspeitas ou por em risco o véu, era demasiadamente difícil. Pegando o embalo do grito vindo das pessoas ao redor, mesmo descrente grita, tentando imitar o costume humano:

"-NÓS SER VÍTIMA... NÓS SER VíTIMA!"

Fixa então no Cria de Fenris:

"-Rápido... Nós não ter tempo!"

Olha então completamente confuso para o que Roney lhe falava, aquilo parecia uma linguagem alienígena para o Fenris, que executa o comando, porém sem saber ao certo o que estava fazendo. Deslocava então para atrás do poste, onde poderia servir de guarita para qualquer disparo de arma de fogo, e também onde aguardaria a próxima movimentação aliada, ou inimiga que explicasse as deduções do Andarilho.

BANG! BANG!! Dois tiros para o alto fizeram o aglomerado se convulsionar, tornando a tumultuosa cena ainda mais barulhenta! Um pequeno bloco de cerca de 5 pessoas, passaram a correr em todas as direções enquanto um número duas ou três vezes maior permanecia por ali, assumindo as mais variáveis ações e falas, entre o desespero e a coragem. Uma delas chamava a atenção. Uma senhora negra, de cabelos crespos, brancos e em penteado característico da idade, bravejou enquanto se punha a avançar com relativa velocidade para o soldado que se dirigia para Roney: - SEUS DESCARADOS!

Roney se aproximava cada vez mais do soldado, de braços erguidos, chamando a atenção pelo membro ensanguentado e de aspecto desconcertante: - Senhor... Não fizemos nada além de sermos atropelados... Ia dizendo para aquela figura militarizada, que dividia atenções entre ele, Darkness, Andres e a velhota.

Por mais de uma vez, pareceu querer impedir o Cria de Fenris de se afastar, mas a fala frenética de Roney que não havia parado naquelas primeiras frases, de alguma forma, forçava-o a prestar atenção: - Cala a boca! Disse, segurando o braço enfermo de Roney com truculência, para em seguida usa-lo para por o Andarilho de costas para si.

Enquanto isso, a outra figura aparentemente dando como finalizada sua ação no primeiro poste, se dirige para o segundo, onde estava Darkness. Deu a volta pela multidão determinadamente e quando estava prestes a se por próximo o bastante de Darkness, retirou a pistola da cintura, como fizera seu companheiro, para que assim pudesse manusear o aparelho de pulso enquanto segurava a arma. Não era possível ver seus olhos, mas não seria difícil prever que estava mais que alerta quanto a presença de Darkness à medida que ia se colocando na posição devida.

As sirenes haviam se tornado muito mais altas e o terceiro soldado, que tinha feito o disparo, passou então a direcionar-se para a rua donde havia acabado de sair. De lá também já se podia ver a luminosidade estroboscópica característica.

Darkness (Hominídeo) - Andres - Roney

De onde estava, Steve tentava obter o maior número de informações possíveis. Analisava o cenário de forma fria... A inquietude da população, a provável chegada do que imaginava ser a polícia, o afastamento conveniente de um dos soldados, a abordagem ao Roney feito pelo outro, e a aproximação prevista do terceiro combatente...

*Me defender... Atacar... Imitar... O que fazer?*

Uma coisa não difere entre animais e seres humanos, ambos aprendem diante da observação! Darkness então suspende os braços e começa a caminhar na direção do soldado, impossibilitando que ele se aproximasse mais sem um choque entre os dois...

"-Senhor! Nós não fazer nada! Nós ser atropelados!"

Falava alto e eufórico, preparando-se para responder a qualquer agressão.

A atitude do gigante de fúria abundante era no mínimo inusitada. Até um estranho esperaria de Darkness um ataque antes de uma fala, os seus conhecidos, esperavam mais ainda. Aquele "soldado" recua um passo, algo surpreso, mas aponta a pistola quase instantaneamente, parecendo haver desistido do aparelho: - Foda-se! Mais um passo e eu atiro! Disse, com uma voz e palavreados menos formais do que alguns humanos poderiam esperar.

O veículo da  "Black Dodge" de Suzanne desliga o sinal luminoso quando próximo do local do sinistro, todavia o tempo entre cruzar a esquina e desligar o dispositivo foi o suficiente para se assimilar a presença da Instituição Federal no local.

Permanece no veículo com a mão em sua arma, ali era seguro até um certo grau de blindagem, mas não era a mais poderosa(Não era segura contra tiros de fuzil em toda sua extensão).



Estacionou não tão próximo, mas suficiente para a presença policial de fato ser sentida. Agora com parcimônia, afinal de contas a polícia estava presente e agindo, não queira manchar seu nome a princípio.

Darkness (Hominídeo) - Andres - Roney

A desistência do aparelho e o fato de não ter sido baleado faz o Fenris suspirar fundo. A tensão era a flor da pele. Olhava de canto de olho para a multidão parecendo esperar mais reações, logo desvia para a viatura que chega na esquina. Volta a fixar no Militar a sua frente, cumprindo a exigência de não ir a frente, porém era notório que não recuaria devido ao tronco levemente curvado pra frente.

*E agora? E agora? Não me obrigue a te partir ao meio aqui... Vai embora maldito, vai embora...*

Relativamente próximo de Darkness, o Ragabash dos Cria de Fenris parecia haver desistido daquele método de procura. Numa postura cansada, recorreu ao próprio aparelho celular.

Roney, era conduzido mais para frente, como seguindo para a próxima esquina (oposta donde vinham as luzes da sirene). Vindo ao seu encontro, um dos veículos fortificados de antes parecia ter contornado alguns quarteirões afim alcançar aquele trajeto específico.

No aglomerado, depois de muitos haverem se assustado com a ação do soldado próximo a Darkness, uma moça reagiu convidando a todos para uma fuga rápida dali, ao que muitos consentiram. A jovem dizia que apesar de se sensibilizar com a situação dos atropelados, tinha família e o argumento arrasador fez com que apenas 3 pessoas (incluíndo a velha que ainda seguia Roney e seu algoz) permanecessem ali. Um deles, um jovem, passou a filmar tudo com o celular, apontando o aparelho a cada momento para um foco diferente.

O soldado que estava com Darkness, assistia as reações mediante a olhares divididos entre o Cria de Fenris e o aglomerado. Quando viu o rapaz sacar o celular, reagiu: - PIVETE, GUARDA ESSA MERDA AGORA MESMO! Bradou, apontando com o indicador para o jovem, mas mantendo o olhar e a mira em Darkness.

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Numa rua ao lado do incidente, Suzanne observava quando os policiais argumentavam com o sujeito de trajes de guerra. Após alguns segundos de observação, o homem sacou um celular, discou e decorrido mais alguns segundos, passou para um dos policiais, que colocou o aparelho no ouvido enquanto caminhava no sentido de afastar-se, com um indicador no outro ouvido.

Darkness (Hominídeo) - Andres - Roney

Vendo que a multidão se desfazia e que Roney era agora levado para o veículo que provavelmente seria o início de sua destruição como Garou, o Ahroun passa a se sentir compelido a uma reação mais brusca, porém aprendera que agir em conjunto fazia toda a diferença em uma Matilha. Olhava então de forma significativa para o Andarilho e para o Fenris (porém sem desfocar no soldado); a mensagem era clara, o olhar era claro, só precisava de um menear positivo de cabeça para iniciar uma guerra naquele local...

Suzanne focaliza então seu olhar em uma casa duplex de esquina para ter uma visão mais privilegiada, visando perscrutar a confusão que sucedia.

Off: 2017-03-15 17:01:28 Suzanne rolls 6 dice to (used willpower) 4,1,10,4,6, 2,8 [3 successes]

Enquanto Suzanne podia vislumbrar fatos importantes para concluir que ali havia tido um grave ou curioso acidente, sem entretanto distinguir indivíduos e não mais que poucas ações (como alguém que se enfiava em baixo do carro batido numa residência e um veículo preto que se aproximava), Darkness que tentava se comunicar por olhares viu a cena em que vivia ganhar novos e dramáticos contornos.

O soldado próximo ao Cria de Fenris, se vendo entre ter que lidar com o brutamontes e o jovem que flagrava tudo pelo celular, começa a recuar cautelosamente (isto é, apontando a arma para Darkness e recuando de ré) enquanto o rapaz faz o mesmo, procurando manter a distância à medida que continua a filmagem. Para Darkness não era difícil prever que a atitude cautelosa teria fim assim que se achasse numa distância mais segura.

O Ragabash, numa postura diferente de quem procurava o artefato, enfiava-se em baixo do veículo como se tentasse alcançar algo, podendo passar a ideia de que o objeto já havia sido encontrado. Por outro lado, estava completamente alheio ao que se passava ao redor, exceto pelas vozes e sons.

Roney, notando para onde seria levado, resolveu reagir como pudesse. Valendo-se do braço inutilizado, que era usado pelo soldado para imobiliza-lo, contorcendo-se de uma forma impossível para alguém com uma anatomia perfeita. Como consequência da ação brusca, seu membro passou a esguichar sangue pelas fraturas, mas, apesar da ação sanguenta, Roney logrou êxito ao por-se novamente frente à frente com seu algoz, que recuou um passo antes de soltar seu braço e se por a correr em fuga desesperada.

Poucos metros daquela ação curiosa, que a velha humana assistiu sem esboçar reação, o carro-forte freia bruscamente, derrapando de forma propositada com o fim de girar, parando com a traseira apontada para Roney, Darkness e os demais envolvidos na cena.

As portas da traseira se abrem antes mesmo da manobra terminar e de lá saltam duas figuras humanas enquanto uma terceira ainda se equilibra na abertura das portas escancaradas, como se esperasse o melhor momento, pois era perceptível que seu tamanho incompatível com aquela passagem, não lhe permitia saltar livremente. Suas garras de monstro, gotejando líquido verde e um sorriso que fazia lembrar o de um tubarão dos desenhos animados eram as únicas características que já se faziam notar.

O'Bran - Estevan (ligação)

Ligar para Estevan....- dizia calcando a tecla do celular-

Após completar a ligação relata os fatos.

_Estou no local senhor e seus homens parecem estar em sérios apuros. Estão tentando conduzir eles a algum lugar e parece ter um cara esmagado embaixo de um veículo. 

_Puta que pariu a merda ficou pior agora, tem dois indivíduos que devem ser espirais negras; são dois armários tripléx e um deles tem uma gosma verde na mão. Coisa mais nojenta...

_Bom...- dizia sendo conclusiva-

_Posso agir e criar um pandemônio, mas não é garantia de sucesso!

_Tenho alguns amigos certos para usar nestes casos...

Com o telefone de serviço em mãos deixa tudo preparado para ligar para alguem de fato que intervisse ou autorizasse a intervenção. No FBI ninguém é herói, as vezes essa corporação era uma merda...

_ Além disso percebi agora que tem muitos indivíduos equipados e fortemente armados, parece que é um lugar e gente que requer atenção especial, é uma porra de um covil e tanto, talvez um caern ou melhor dizendo, uma colmeia. Sugiro uma equipe especializada e de limpeza... temos parentes para isso não?

_Repito, é uma emergência e o véu está em risco. Nossos garous só não estão mortos por que tem humanos lá, mas é só questão de tempo...

Darkness (Hominídeo) - Andres - Roney

Com o barulho da derrapagem, o Ahroun encolhe o pescoço em ação instintiva, como se assustando. Começa então a analisar o conjunto de fatores: Roney estava livre, o soldado já distante para inutilizar as câmeras, e acima de tudo, as consequências de um combate ali. Começa então a se deslocar contornando o soldado que lhe encarava, passando pelo outro lado da rua em passos acelerados, para que não passasse a impressão que avançaria no Militar. Enquanto isso gritava para o Andarilho:

"-BORA SAIR DAQUI!!! VEM LOGO!!! RÁPIDO... RÁPIDO!!!"

Dali passava a correr em direção a Andres, no intuito de agarrar o Fenris e empreender fuga do local.

- Pega o grandão, imbecil! Eu cuido do nosso cinegrafista... Disse uma voz feminina que retornava da esquina que ficava de frente para as viaturas, fazendo o jovem que empunhava o smartphone tremer. Havia sido para lá que o aglomerado havia escapado sob a liderança de uma moça, que agora retornava dando ordens e demonstrando ser mais que uma humana assustada.

Enquanto ela avançava a passos largos para cima do jovem assustado, o soldado obedeceu a ordem, guardando a pistola e agora empunhando novamente o rifle à medida que direcionava as atenções para Darkness.

O careca de quase 2 metros de altura imediatamente se põe em luta corporal com Roney enquanto o segundo, mais magricela e de comportamento afetado além de vestimenta rasgada e imunda, subjuga a velha, agarrando-a pelos cabelos e fazendo-a ajoelhar em prantos e soluços de quem começa a fazer a mais vaga ideia de onde estava se metendo.

Desvencilhando-se do ambiente apertado do carro, sai uma criatura grotesca e risonha. Era um crinos com feições de morcego, pelagem rala e couro resistente. Aparentando muita tranquilidade, fita Darkness e Andres, que a essa altura já se encontravam próximos, inclinando-se então para correr naquela direção.

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Enquanto isso, do outro lado da linha telefônica, a voz firme e decidida do Ancião responde:
- Eu imaginei que a situação iria desandar e por isso, além de você, estou mandando mais reforços. Envolver outros humanos nesta situação está fora de questão! Apenas faça o que for necessário para que os nossos aguentem até o reforço chegar e mantenham o véu intacto! Estamos no território deles e tudo que vocês podem fazer é tentar sair daí com vida!

Depois da fala, Estevan permanece no telefone esperando uma resposta, até que Suzanne assiste sair do Terreno, novos "soldados" que se encaminham para as mais variadas direções. Um deles se detém na janela de um carro que estava estacionado logo a frente da fachada. Parecia querer sondar o interior do veículo. Um segundo direcionava-se ao carro de Suzanne, empunhando um rifle, pronto para o disparo.

Outros avançavam pelas ruas em direção as esquinas e às casas, alguns carregando triângulos refletivos de tráfego ou objetos estranhos.

Vendo isso, o outro soldado que interceptava os policiais desde antes, mira o rifle e dispara contra os agentes, fazendo ao menos uma vítima instantânea.



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OFF:
- Para manipular o celular, afim de ligar para o ancião, Suzanne desativou o dom e por isso não vê o desenrolar da situação na outra rua.
- Testem iniciativa.

Off: 2017-03-27 11:13:42 Suzanne rolls 1 die for Initiative 6 [initiative roll]

6+5=11

Darkness (Hominídeo / Crinos) - Andres - Roney

A gritaria da mulher chama a atenção do Ahroun para o soldado, percebendo na movimentação da arma longa os riscos que corria. Não o bastante, a cena seguinte faz os olhos do Garou se arregalam e não podia crer de forma alguma no que via, um Dançarino destruía o Véu como se não houvesse qualquer importância. O caos era iminente, colocando em risco toda sociedade Garou.

A analise do Fenris sobre a situação era rápida, tinha que ser. Não havia muito tempo para raciocinar e sim para agir. Nitidamente o Dançarino que tinha a intenção de vir em sua direção ou na de Andres, tinha um poder considerável pelo estudo de sua estrutura, o que gerava calafrios no lobo ao duvidar se sua própria habilidade era o suficiente para conter tal monstruosidade. Não havia outra forma... Em frações de segundos a musculatura de Darkness explode para a forma Crinos, coberta por uma pelagem de alta linhagem, denotando tanto terror quanto a criatura no furgão. Estando a poucos metros do soldado que lhe apontava o armamento, desloca apenas três passos devido ao seu grande tamanho, para erguer suas garras ao triplo da altura daquele indivíduo, trazendo-a com toda brutalidade de cima para baixo no corpo de sua vítima, enquanto rosnava freneticamente...

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OFF

-Iniciativa (14)
- Gasto 1 de Fúria
-Transformação (3 Sucessos)
-Garras (5 Sucessos)

Suzane liga o carro e aciona a marcha a ré acelerando e abaixando a cabeça. Nessa direção perigosa tentava se guiar pelo retrovisor lateral.

Off: Ponto de fúria para forma glabro.